quarta-feira, 28 de março de 2012

Os pais do ano

Falta pouco para eu saber se o meu bebê será menino ou menina.
Isso pouco importa. O que eu sei é que ele ou ela vai ser levado/a da breca. Vai. Não tem jeito. Está no DNA. Eu era arteira, meu irmão aprontava horrores e meu marido... bem, meu marido era o que se pode chamar de "o capeta em forma de guri". Cada vez que um membro da família lembra de uma arte do passado, eu fico pensando no trabalho que terei daqui pra frente.  Imagina. Barulho, objetos quebrados, reclamação dos vizinhos, machucados e curativos. Ai, ai, ai.
Mas, vamos além. Os três pestinhas do parágrafo acima hoje são jornalistas - você vai pensar, continuam fazendo traquinagens... rs ...e estará absolutamente correto -, mas não têm ficha na polícia e nem nada no passado que os envergonhe.
Mais que os curativos, valeram os ensinamentos, castigos, cintas e puxões de orelha que formaram o nosso caráter. É. Somos do tempo em que criança apanhava. Não quero neste post discutir o mérito se bater educa ou não. Acho que estamos todos aprendendo e evoluindo e métodos do passado hoje não surtem mais efeito.
O que eu acho bacana refletir com vocês, leitores, é outro assunto: dizem que pais tardios, como eu serei, são complacentes demais com os filhos. Primeiro porque os esperaram por tantos anos que tratam os filhos como troféus ou deuses. Segundo porque já não têm mais a mesma energia para corrigir, educar, disciplinar, enfim preparar para a vida.
Fico preocupada. Nada nos tira a responsabilidade de tentarmos formar cidadãos melhores do que somos. Não faz sentido ter filhos se não for para pensar que eles construirão uma humanidade melhor e um mundo mais justo.
Foi pensando nisso que li o artigo da brilhante jornalista Eliane Brum, cujo link divido com vocês. Ela fala do caso do filho do bilionário que atropelou o ciclista, passa pela história do adolescente no jet ski que atropelou uma menininha e destaca exatamente o papel dos pais nestes dois acontecimentos.
Vale a leitura.

2 comentários:

  1. É o que eu correspondo quando me perguntam pq disciplinar minha filha: porquê eu não quero ser a única pessoa no mundo a amá-la.

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  2. Oi amiga, gostaria que vc visitasse o meu blog.
    www.gustavoegaby.blogspot.com. estou te seguindo.
    Bjinhos

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