segunda-feira, 2 de abril de 2012

Congela!

Agora com o drama da pequena Rita e a ardilosa Carminha em cena, talvez você já não se lembre mais do sofrimento da Ester, que aguardou anos para o marido mudar de ideia em relação a filhos e quando se deu conta já não tinha mais óvulos para fecundar. Disposta a realizar seu sonho, ela foi parar na clínica da Heleninha Roitman e aí tudo desandou...
Sem querer negar o meu lado noveleira, este post é para conversar com as amigas que por algum motivo estão pensando em adiar o sonho da maternidade. Congela!
Não, não é mais um bordão da novela. É um conselho real. Congelar os óvulos pode ser uma boa alternativa para aquelas que têm certeza que vão querer um dia, lá na frente, ter filhos. A vitrificação, ou congelamento de óvulos, é uma forma de preservação da fertilidade indicada para mulheres até 35 - 37 anos, tanto aquelas que ainda não acharam o parceiro ideal ou que estão em um momento da carreira que não contempla a maternidade ou ainda para quem está passando por um câncer de mama ou ovário, leucemia e linfoma, já que os tratamentos de quimioterapia e radioterapia podem deixá-las estéreis.
É preciso fazer uma série de exames para saber se a reserva ovariana está boa e passar por uma estimulação parecida com a que se faz na fertilização in vitro, só que neste caso, o processo finaliza com a punção e o congelamento dos óvulos, que ficam guardados em contâineres com o nitrogênio líquido à - 196°C. Além do custo dos exames e do tratamento, a futura mamãe também terá de pagar anuidades para deixar seus filhotes guardadinhos na geladeira.
É o jeito. A mulher nasce com uma quantidade enorme de óvulos, cerca de 2 milhões, e vai perdendo à medida que o tempo passa até zerar. Quanto mais jovem maior a reserva e melhor a qualidade dos óvulos. Por isso, quem congela dribla os efeitos do tempo, como o risco de abortos ou de a criança ter problemas genéticos.
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